segunda-feira, 22 de junho de 2015

São Paulino de Nola

Paulino descendia de rica família patrícia romana (nasceu em 355 em Bordeaux, onde o pai era funcionário imperial) e, favorecido na carreira política por grandes amizades locais, tornou-se cônsul substituto e governador da Campânia. Teve também a felicidade de encontrar o bispo Ambrósio de Milão e o jovem Agostinho de Hipona, pelos quais foi encaminhado para a conversão a Cristo. Recebeu o batismo aos vinte e cinco anos. Durante uma viagem à Espanha conheceu e se casou com Teresa.

Governou a Campânia, no sul da Itália, e ficou conhecido pela sua mansidão e sabedoria neste cargo. O início de sua conversão ao cristianismo é fruto do seu contato com a fé simples e intensa do povo desta região. Após a morte de seu filho recém-nascido, decidiu junto com a sua mulher doar os seus bens aos pobres, viver em casta fraternidade e fundar uma comunidade monástica. Sua atividade pastoral ficou marcada pela sua particular atenção para com os pobres, deixando sempre a imagem de autêntico "pastor da caridade".

Os contatos com o mundo eram através de correspondência epistolar (chegaram a nós 51 cartas). Eram endereçadas a amigos e personalidades de maior projeção no mundo cristão, entre os quais estava precisamente Agostinho. Para os amigos fazia poemas nupciais e poesias de consolações.

Isso lhe trouxe a simpatia e a confiança da comunidade cristã que, ao morrer o bispo, no ano 409, escolheu-o como sucessor na cátedra de Nola. Sua ação pastoral se intensificou, caracterizando-se por uma atenção aos pobres. Paulino é retratado no heróico gesto de oferecer-se como prisioneiro no lugar do filho de uma viúva.

Paulino durante toda sua vida se revelou verdadeiro pai, preocupado com o bem espiritual e material de todos. Morreu aos 76 anos, em 431, um ano depois do amigo santo Agostinho.

Sua memória é celebrada pela Igreja no dia 22 de junho.


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