Beato Eugênio III nasceu em Montemagno, próximo de Pisa, Itália, no seio
de uma rica família cristã, pertencente à nobreza italiana, com o nome de Pier
Bernardo Pignatelli O futuro Papa Eugênio III foi ordenado sacerdote na cidade
de Pisa. Segundo os registos da época, era inteligente, mas reservado e muito
ponderado. Em 1135, ingressou na Ordem Cisterciense. Foi designado pelo seu
superior para abrir outro mosteiro da Ordem na cidade de Farfa, diocese de
Viterbo, onde foi nomeado abade pelo Papa Inocêncio II. Em 1145, Bernardo
Pignatelli foi eleito Papa e adotou o nome de Eugênio III. Foi o Papa de número
167º na sucessão de Pedro.
Eugênio III
teve de enfrentar a difícil situação política na Itália, provocada por Arnaldo
de Bréscia – o grande opositor do poder temporal dos papas - que exigia a
eleição de um papa que favorecesse as suas ambições políticas, fazendo pressão
junto do Colégio Cardinalício. O abade Bernardo não era cardeal e foi eleito
pelo Colégio Cardinalício, justamente para ir contra as exigências políticas de
Arnaldo.
Contudo,
horas após a sua eleição, partiu de Roma para ser coroado no seu mosteiro de
Farfa, em Viterbo, onde os seus cardeais também foram residir. Mas a população
romana desejava a volta do Pontífice, que pouco depois, retornou a Roma.
Em
1146, Arnaldo de Bréscia exigiu do Papa a entrega da cidade de Tívoli. Não
concordando, Eugênio III mudou-se para Siena e, mais tarde, foi estabelecer-se,
durante três anos, em França.
Tendo
tomado conhecimento da queda da cidade de Edessa, a capital do Condado de
Edessa, nas mãos dos turcos, em Dezembro de 1145, Eugênio III escreveu uma
carta a Rei Luís VII de França, convidando-o a fazer parte de uma cruzada. Em
uma grande dieta ocorrida na cidade de Speyer, na Alemanha, em 1146, o
Imperador Conrado III, e muitos dos seus nobres, foram convencidos pela
eloquência do Papa Eugênio III a dedicar-se a uma cruzada.
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