terça-feira, 23 de junho de 2015

Santa Agripina

Falar de Santa Agripina se torna difícil, pois pouco se sabe da sua história. É sabido apenas que ela foi celibatária e mártir, e que é muito venerada na Sicília e, em menor grau, na Grécia. Sabe-se que era uma jovem de nascimento nobre e que, por causa de sua fé cristã teria morrido, ou por decapitação ou depois de duros açoites, durante o reinado de Valeriano, por volta do ano de 262.

A Tradição fala de uma mulher que tinha consagrado sua virgindade a Cristo e viveu em isolamento em casa, mas fazia caridade a todos os que batem à sua porta.

Ela denunciava as atitudes do Imperador contra a comunidade cristã e falava da conversão dele, pois contrário ele iria ser condenado ao fogo eterno. Então, ele insatisfeito mandou punir-la. Ela foi severamente espancada e quebraram-lhe vários ossos, depois que ela estava acorrentada na prisão. Depois de várias sessões de tortura, ela acabou morrendo.

Após o martírio, três mulheres cristãs de nomes, Bassa, Paula e Agatônice recolheram o corpo da jovem Agripina e levaram-no para Mineo, na Sicília, para ali sepultá-lo. Parece que, em seu túmulo, muitos milagres foram operados, incluindo curas de males irremediáveis e de pessoas possessas.

Sabe-se que as relíquias da santa foram trasladadas de Sicília para Constantinopla, presumivelmente, para evitar a profanação pelos infiéis.

Santa Agripina é invocada contra os espíritos malignos, hanseníase e tempestades violentas. Sua data festiva na Igreja é celebrada dia 23 de junho.


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