Falar
de Santa Agripina se torna difícil, pois pouco se sabe da sua história. É
sabido apenas que ela foi celibatária e mártir, e que é muito venerada na
Sicília e, em menor grau, na Grécia. Sabe-se que era uma jovem de nascimento
nobre e que, por causa de sua fé cristã teria morrido, ou por decapitação ou
depois de duros açoites, durante o reinado de Valeriano, por volta do ano de
262.
A
Tradição fala de uma mulher que tinha consagrado sua virgindade a Cristo e
viveu em isolamento em casa, mas fazia caridade a todos os que batem à sua
porta.
Ela
denunciava as atitudes do Imperador contra a comunidade cristã e falava da
conversão dele, pois contrário ele iria ser condenado ao fogo eterno. Então,
ele insatisfeito mandou punir-la. Ela foi severamente espancada e quebraram-lhe
vários ossos, depois que ela estava acorrentada na prisão. Depois de várias
sessões de tortura, ela acabou morrendo.
Após o martírio,
três mulheres cristãs de nomes, Bassa, Paula e Agatônice recolheram o corpo da jovem
Agripina e levaram-no para Mineo, na Sicília, para ali sepultá-lo. Parece que,
em seu túmulo, muitos milagres foram operados, incluindo curas de males
irremediáveis e de pessoas possessas.
Sabe-se que as
relíquias da santa foram trasladadas de Sicília para Constantinopla,
presumivelmente, para evitar a profanação pelos infiéis.
Santa Agripina é
invocada contra os espíritos malignos, hanseníase e tempestades violentas. Sua
data festiva na Igreja é celebrada dia 23 de junho.
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