São
Carlos Lwanga e seus 21 companheiros sofreram o martírio durante o reinado de
Mwanga por volta do ano 1885.
O
rei reuniu a corte numa manhã dando uma ordem estranha: "Todos entre vocês que não têm intenção de
rezar podem ficar aqui ao lado do trono; aqueles, porém, que querem, rezar
reúnam-se contra aquele muro".
O chefe dos pajens, Carlos Lwanga, foi o primeiro a seguir até o muro, sendo seguido por outros quinze.
O
rei perguntou então, mas vocês rezam de verdade?
Sim,
meu senhor, nós rezamos. Respondeu Carlos em nomes dos companheiros que ficara
a noite toda rezando.Querem continuar rezando?
Sim meu senhor, até a morte.
Então, matem-nos, decidiu bruscamente o rei, dirigindo-se aos algozes.
Rezar,
tinha-se tornado sinônimo de ser cristão, e era absolutamente proibido no reino
de Mwanga, rei de Buganda, região que atualmente faz parte da Uganda.
Carlos
foi martirizado em Kampala, aos 3 de junho de 1886, e seus outros companheiros
em datas diferentes. Carlos Lwanga foi o primeiro a ser assassinado. Foi
queimado lentamente a começar pelos pés. Kalemba Murumba foi abandonado numa
colina com as mãos e os pés amputados, morrendo de hemorragia. André Kagua foi
decapitado e o último João Maria.
São
Carlos Lwanga e os 21 mártires ugandenses foram beatificados por Bento XV, e
canonizados por Paulo VI no dia 18 de outubro de 1964 na presença dos padres do
Concílio Vaticano II.
O
próprio Paulo VI consagrou em 1969 o altar do grandioso santuário que surgiu em
Namugongo, onde os três pajens guiados por Carlos Lwanga quiseram rezar até a
morte.
Sua festa litúrgica é
celebrada aos 3 de junho, e considerada memória no Brasil.
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