Demétria
viveu em Roma no século IV, na época do imperador Juliano o Apóstata, que teria
condenado sua família à morte. Filha de São Flaviano e de Santa Dafrosa, e irmã
de Santa Bibiana.
Na
"Passio Sanctae Bibianae", que data do século VII, é dito que o
governador Aproniano, depois de ter condenado à morte os cônjuges Flaviano e
Dafrosa, podendo então tomar posse de seus bens, tentou forçar suas duas jovens
filhas de se afastarem de tais bens.
Não
é certo sobre a morte de Demétria, mas existem duas versões para o caso. A
primeira é que ela morreu trancada na prisão. Já a segunda diz ter morrido
assustada com a visão do Imperador, antes de sofrer o martírio. No entanto, sua
irmã Bibiana sofreu cruel martírio. Esta versão do fato serve como uma
justificativa para a veneração das santas em duas datas distintas.
O
corpo de Santa Demétria recebeu sepultamento no túmulo dos pais e da irmã,
próximo de sua casa no Esquilino, onde, por ordem do Papa Simplício, foi
erguida uma capela e mais tarde a atual basílica.
As
relíquias de São Flaviano tomaram caminho diferente e agora são veneradas na
cidade de Montefiascone, Lazio. Os corpos de Dafrosa e das filhas Demétria e
Bibiana foram encontrados em 1624 e dois anos mais tarde colocados em três
relicários, sendo Papa Urbano VIII.
Esse
é um exemplo de família, dentre tantas, que juntos procuravam se santificar e
santificar seus filhos.
Estudos da vida de
Demétria relatam que a data de sua memória é apontada em dias diferentes, entre
eles o dia 21 de junho.
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